Dia 29/10: Floriano faz CHAT sobre Reciclagem

Preocupado com as questões socioambientais, o vereador Floriano Pesaro promove nesta quinta, dia 29/10, a partir das 18h, um CHAT temático sobre Reciclagem. Para debater o tema, Floriano convidou:
– Felipe Andueza: analista ambiental e integrante do projeto Coletivo Lixo Eletrônico (www.lixoeletronico.org);
– Marcos Moreira: coordenador de Meio Ambiente da Reciclázaro;
– Joceli Adair da Silva: coordenador do GT de políticas para catadores de materiais avulsos da Prefeitura de São Paulo.

“Debater a reciclagem e as questões relativas ao lixo orgânico, inorgânico e tecnológico ajuda as pessoas a entenderem a dimensão do problema. Precisamos encontrar soluções práticas, para serem adotadas no nosso dia-a-dia, a fim de começar a reverter esta situação da quantidade de todos os tipos de lixo produzidos diariamente”, ressalta Floriano.

Na Câmara Municipal, Floriano apresentou dois projetos de lei relativos ao tema:

PL 616/09 – Lixo eletrônico

: Institui normas, prazos e procedimentos para gerenciamento, coleta, reutilização, reciclagem e destinação final do lixo tecnológico e dá outras providências.

PL 269/09 – Coleta de Lixo: Determina que as concessionárias de serviço de recolhimento de lixo informem aos usuários os horários de coleta, evitando que o lixo fique exposto, desnecessariamente, por um longo período que venha causar danos graves para o município, como proliferação de doenças, obstrução de bueiros, diminuição da vazão da água e enchentes.
Para participar, acesse este site clique no CHAT e siga as instruções.

Prefeitura e Estado assinam convênio com AACD para construir 2 novas unidades

Uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado garantirá a construção de mais duas unidades da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), que atende crianças e adolescentes com deficiência. O Protocolo de Intenções, que prevê a doação de dois terrenos municipais para que o governo do Estado construa as novas unidades, foi assinado no sábado (24/10) pelo governador José Serra e pelo prefeito Gilberto Kassab.

"O Governo do Estado e a Prefeitura, juntos, fazem uma importante doação hoje à AACD", explicou o prefeito Kassab. "A Prefeitura, por meio de um Projeto de Lei encaminhado à Câmara Municipal, está doando dois terrenos – um na Zona Sul, outro na Norte – em que o Governo do Estado construirá dois ambulatórios. Quando prefeito, o governador Serra aprovou a possibilidade de fazermos a gestão dos equipamentos públicos de saúde com parceiros. Agora, teremos mais um, que é a AACD, que vai administrar as duas unidades, e a Prefeitura vai custeá-las".

Os terrenos, cada um com aproximadamente 5 mil m², ficam na avenida Miguel Yunes, 491, em Campo Grande (zona sul), e na avenida Zaki Narchi, 356, em Santana (zona norte). A previsão é de que as novas unidades sejam inauguradas em 2010, ano em que a AACD completa 60 anos. Juntas, as duas unidades terão capacidade para atender cerca de 430 pacientes por dia – volume capaz de reduzir cerca de 20% da fila de espera atual da instituição, de acordo com a própria AACD. A escolha dos terrenos levou em consideração um levantamento feito junto à entidade, que mostrou que esse déficit se concentra principalmente nos extremos das zonas sul e norte.

A AACD, referência nacional em reabilitação, já recebe, por meio de convênio, pacientes com algum tipo de deficiência motora e seqüelas de acidentes e violência urbana que chegam à rede municipal de saúde. A entidade fundou seu primeiro centro de reabilitação em 1963 num terreno doado pela prefeitura, à rua Ascendino Reis, no Ibirapuera.

FONTE: Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Paulo

Floriano participa de CHAT da Record sobre moradores de rua

Na sua participação no CHAT do Portal R7, da Record, sobre moradores de rua, o sociólogo e vereador Floriano Pesaro foi categórico ao afirmar que “não se pode dar dinheiro nem nada” nas ruas. “Quem quer ajudar vai direto nas associações. Existem várias. É só olhar no site da Prefeitura de São Paulo. Quem dá esmola nas ruas sinaliza que é para aquela pessoa permanecer lá e, assim, ela deixa de procurar os equipamentos sociais da cidade, e ainda estimula que outros venham”, explica.

O CHAT do Portal R7 foi realizado ontem, das 21h15 às 21h45, após o Jornal da Record, no qual vem sendo exibida uma série de reportagens sobre moradores de rua. Ontem, a reportagem abordou o ex-morador de rua Tião Nicomedes.

Como ex-secretário municipal da Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), Floriano disse que, para atender mais de 13 mil moradores de rua, trabalhou em duas frentes: a primeira voltada a dar atenção ao psicossocial; e a segunda foi criar uma rede de acolhimento que pudesse abordar essa população de rua em kombis e encaminhá-los para albergues. Para ele, é possível diminuir o número de moradores de rua em São Paulo “integrando as políticas públicas de saúde, assistência, habitação e trabalho”.

Sobre abrigos temporários, Floriano respondeu à internauta Grazielli que esses serviços são usados para uma “readaptação da vida difícil das ruas para o retorno ao convívio familiar e comunitário”.

Segundo o vereador, população de rua é um fenômeno mundial e é a principal preocupação por parte dos dirigentes públicos em várias cidades do mundo, como Los Angeles e Paris. Washington, disse ele, tem 17 mil moradores de rua. “Esse é um fenômeno mundial que tem muito a ver com a saúde mental, incluindo o alcoolismo e a dependência química”, ressalta. A saúde mental é hoje considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como epidemia. São casos de dependência química, casos psiquiátricos, esquizofrenia. “Os governos em geral não estão preparados para este atendimento. Uma vez que saúde mental deve ser tratada no longo prazo, com medicamentos e acompanhamento sistemático”, diz. Os dados são irrefutáveis: 70% dos moradores de rua têm problemas ligados à saúde mental. “A Prefeitura de São Paulo conseguiu reinserir na família e na comunidade 30% dos moradores de rua que eram acolhidos”, alega.

Na cidade de São Paulo, a população de rua é “algo muito visível”. “Está no dia-a-dia da cidade, seja no centro ou em bairros. Toda praça costuma ter o seu morador de rua. O que temos que fazer é integrar as políticas públicas, isso é um problema múltiplo”, reforça, apontando a intersetorialidade como saída para esta política pública transversal. Para ele, a intersetorialidade é o “maior desafio”, pois depende do cruzamento de programas das diversas secretarias para o atendimento de uma determinada pessoa e depende da vontade política dos dirigentes públicos de enxergarem as múltiplas necessidades que uma pessoa tem.

Floriano rebateu a opinião do internauta Geraldo Moura de que o poder público é omisso. “Geraldo, o poder público não é omisso, São Paulo tem 8 mil vagas de albergues. Investe quase R$ 4 milhões por mês nesse sistema. O que acontece é que chegam às regiões centrais mil novos moradores de rua por ano, segundo dados da FIPE. Esses novos moradores vêm das periferias e de outras cidades do Brasil e dos países vizinhos. Hoje temos peruanos, argentinos, paraguaios, morando nas ruas de São Paulo. Além de muitos africanos, nigerianos”, explica.

Liz pergunta sobre a transferência de albergues da região central de São Paulo para bairros distantes, com a finalidade de “limpar o centro”. “Liz, a reinserção familiar se dá próximo a sua comunidade de origem, onde ele tem seus laços familiares e lembranças comunitárias. O que a Prefeitura fez foi a abertura de novos albergues na periferia. Nenhum albergue foi fechado no centro, mas sim transferido para outro prédio no próprio centro. A Prefeitura fechou albergues embaixo de viadutos e os abriu em casas ou em prédios como em pequenos hoteis da região central”, explicou o ex-secretário da (SMADS). A cidade tem hoje 6 mil vagas na Sé e 2 mil vagas nos demais centros da cidade.

Floriano orienta a internauta Ione a como proceder ao encontrar um morador de rua: “As pessoas não sabem o que fazer ao encontrar um morador de rua, mas o correto é chamar o serviço social, através do 156. A assistente social é formada para identificar as pessoas em situação de risco social, de falta de acesso a direitos. Ela encaminha essas pessoas para obterem seus direitos”.

A última pergunta referia-se à possibilidade de se adotar alguma medida para impedir a entrada de novos moradores de rua na cidade de São Paulo. “Não. Seria uma medida inconstitucional”, enfatizou Floriano.

Assista à reportagem Vida nas Ruas, do Jornal da Record.

O eterno prefeito de São Paulo

Ele se chamava José Vicente de Faria Lima. Na Aeronáutica era o Brigadeiro Faria Lima, depois eleito tornou-se o Prefeito Faria Lima. Na realidade ele era o jardineiro de uma rosa, uma rosa chamada São Paulo, regada com o suor do povo trabalhador desta terra.

Faria Lima é quem melhor representa o espírito e o dinamismo desta cidade mundial cuja vocação é liderar e apontar o futuro para os brasileiros. Neste ano estamos comemorando o centenário de nascimento do eterno Prefeito de São Paulo.

Chegava ao mundo em 7 de outubro de 1909 no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, aquele que seria o mais paulista de todos os cariocas. Faria Lima era o mais velho de cinco irmãos. Filho de João Soares Lima, imigrante português casado com uma capixaba de personalidade forte, D. Castorina Faria Lima. Todos ingressaram na carreira militar e atingiram o generalato em suas respectivas forças, a Aeronáutica e a Marinha de Guerra. Todo era tríplice coroado, que em linguagem militar significa dizer que todos eram primeiro alunos de suas turmas. O Almirante Floriano Faria Lima, que foi o Governador da fusão dos Estados da Guanabara e Rio de Janeiro, ainda vive com seus 91 anos.

Faria Lima teve uma brilhante biografia militar, tendo participado com o Brigadeiro Eduardo Gomes da criação da Aeronáutica sendo um dos pioneiros do famoso CAN, Correio Aéreo Nacional, fator decisivo da integração nacional. Formou-se Engenheiro Aeronáutico em Paris.

Nas idas e vindas da carreira, ainda como Coronel, acabou transferido para São Paulo para o Parque da Aeronáutica no Campo de Marte. Destacou-se como administrador e ficou conhecido pelo apoio que a unidade militar que comandava oferecia a nascente indústria automobilista. Acabou atraído para a política pelo Presidente Jânio Quadros, inicialmente para presidir a VASP e posteriormente tendo sido Secretário de Viação Transporte e Obras Públicas na gestão de Jânio como Governador de São Paulo. Desenvolveu uma obra gigantesca com destaque para a construção e asfaltamento de estradas no interior Estado de São Paulo. Permaneceu Secretário na administração Carvalho Pinto e com a vitória de Jânio Quadros para a Presidência seguiu para Brasília onde ocupou a presidência do BNDE.

Em 1962, foi candidato a vice-governador na chapa com Jânio Quadros para Governador. Perdeu a eleição. Disputou a Prefeitura em 1965 e obteve uma esmagadora vitoria nas urnas. Ganhou uma decisiva batalha por mais verbas para as capitais e com isto assegurou os recursos para seu plano de obras. Sua administração foi a mais fecunda da história da cidade. Revolucionou a fisionomia da metrópole preparando São Paulo para seu destino Sua visão de futuro guiava suas ações. Rasgou inúmeras avenidas, como a 23 de Maio, Av. Ruben Berta, a Radial Leste, a Estrada de Itapecerica. Inclusive, as Marginais. Alargou e duplicou entre outras a Av. Rebouças, a Rua da Consolação, a Av. Sumaré, a Av Pacaembu, Av Cruzeiro do Sul, antiga Rua Iguatemi, Av Rio Branco.

Construiu escolas, privilegiando o ensino profissionalizante, edificou o Hospital da Lapa e inúmeras unidades de saúde e conjuntos habitacionais. O Parque Continental, a COHAB e a primeira creche são obras suas. Desenvolveu os estudos e pilotando uma moto-niveladora iniciou as obras do Metrô de São Paulo. Acompanhava pessoalmente os canteiros de obras implantados na cidade. Madrugava, dirigindo seu Fusquinha vermelho inspecionando sozinho, o andamento das obras. Era um homem enérgico. Não era de discursos, mas de ação. “Fazejamento” era sua palavra chave.

O ritmo de obras durante sua gestão era alucinante. Na sua mesa de trabalho no Ibirapuera, antiga sede da Prefeitura, destacava-se uma plaqueta de madeira que dizia: “o homem que se decide a parar até que as coisas melhorem, verificará mais tarde que aquele que não parou está tão adiante que jamais será alcançado”. Deu nova feição à estrutura administrativa da cidade criando as Administrações Regionais, construiu a nova Câmara Municipal, o MASP, inaugurado com a presença da Rainha da Inglaterra, criou o Tribunal de Contas do Município, promoveu uma ampla reforma do funcionalismo municipal. Foi sua a iniciativa de elaborar o primeiro Plano Diretor do Município de São Paulo.

Mais do que as obras materiais que moldaram a moderna São Paulo são os valores intangíveis de sua personalidade, como seu exemplo de dedicação ao trabalho, seu amor à cidade, sua persistência, sua dedicação que iluminam a lembrança do Brigadeiro Faria Lima. Neste momento conturbado que atravessamos, onde os verdadeiros valores parecem ter sido eclipsados, o exemplo de Faria Lima, suas virtudes como homem, como brasileiro devem ser reverenciadas para servir de norte as novas gerações.

Podemos avaliar a dimensão de Faria Lima ao percebermos que o Brigadeiro mostrou ser possível domar, gerenciar o desenvolvimento da mega cidade. Evitar a “deseconomia”, característica de cidades gigantes. Surgiu no momento crucial, em meados da década de sessenta quando explodia o crescimento demográfico da capital. Não admitiu ficar um dia sequer além do mandato conquistado nas urnas. Deixou a Prefeitura que a partir de então teve seus prefeitos indicados pelo governador. Pesquisas da época apontavam índices inacreditáveis, jamais igualados, que atingiam 97% de aprovação popular Sua escalada política era previsível. Ao deixar a Prefeitura vivia a frustração de não poder ofertar sua energia e capacidade de realização em favor da população que tanto amava. Faria Lima morreu no auge de sua popularidade. Teve sua vida ceifada aos 59 anos de idade.

A notícia de sua morte comoveu a população de São Paulo. Uma multidão silenciosa começou a se reunir em frente a sua casa, na rua São Benedito em Santo Amaro. Todos portando uma rosa nas mãos. Os brasileiros de São Paulo o acompanharam perplexo até a sua última morada no cemitério do Campo Grande Nascia um mito. Faria Lima ficou no imaginário paulistano como o realizador, como aquele que construiu os alicerces de São Paulo e humanizou São Paulo.

O tempo passa rápido demais. A vida é um lampejo de luz entre duas noites muito longas e escuras. Pouca gente sabe que o Brigadeiro José Vicente de Faria Lima esteve muito próximo a assumir a Presidência da República no dia quatro de setembro de 1969. Estava no Rio de Janeiro evitando uma crise militar que poderia ter tido conseqüências desastrosas. Ele seria o substituo do Presidente Costa e Silva. Os insondáveis desígnios de Deus e a cruel ironia do destino não permitiram Um enfarto fulminante, na casa de Aurora Miranda, grande amiga da família, frustrou o Brasil.

O “One-eleven” presidencial fez escala em São Paulo deixando o seu irmão o Ten Brigadeiro Roberto Faria Lima, então comandante da V zona Aérea em Porto Alegre para as cerimônias fúnebres e seguiu viagem para Brasília para dar posse ao General Médici. Comandante do III Exército. A história oculta da nação nos deixa a imaginar como poderia ter sido a realidade do Brasil caso Faria Lima tivesse assumido a cabine de comando. Vôos altos, em céus de brigadeiro, quem sabe nos teria levado a sonhar os nossos sonhos de grande nação.

O “fazejador” foi uma alternativa perdida. Por maior que sejam as homenagens a serem prestadas ao Brigadeiro Faria Lima neste ano de seu centenário de nascimento, ainda serão poucas pelo exemplo de vida que nos deixou de herança.

Faria Lima, escreveu a mais bela história de amor por São Paulo e tem seu lugar cativo nas mentes e corações de São Paulo.

J.R. Faria Lima, ex-deputado federal, ex-presidente da Prodam/SP, membro do Conselho de Economia da Fecomércio.

Leia matéria sobre Sessão Solene na Câmara Municipal pelo Centenário de Faria Lima

Ecoswim 2009 une esporte à conscientização da causa ambiental

Os jovens atletas da equipe de natação da Escola Politécnica da USP realizarão neste sábado, dia 24 de outubro, a 3ª edição do Ecoswim 2009, que une a prática esportiva à conscientização da causa ambiental.

O evento tem duração de 10 horas, com centenas de pessoas se revezando juntamente às suas equipes para nadar a maior distância possível, no período de 55 minutos, em prol dos prêmios oferecidos: o de maior metragem nadada e o de maior equipe. Haverá também a possibilidade da participação individual, na qual o nadador terá 30 minutos na raia.

O intuito da competição é ajudar o reflorestamento das nascentes do Sistema Cantareira, administrado pelo Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ). O projeto atua na região do município de Nazaré Paulista (SP) recuperando matas ciliares, responsáveis pelo abastecimento hídrico de mais de 12 milhões de pessoas.

“É o terceiro ano que nós, da Comissão Organizadora, realizamos o Ecoswim, sempre com a finalidade da conscientização do meio ambiente. Além das práticas esportivas no dia, promovemos uma brincadeira de pergunta e respostas sobre o tema”, explica Thiago Koji, um dos atletas da equipe de natação da Escola Politécnica da USP.

Para participar, é necessário fazer uma inscrição, efetuada em duas etapas: a primeira é a pré-inscrição no site e a segunda o pagamento de R$ 18,00 mais 1 quilo de alimento não- perecível para cada atleta.

SERVIÇO
Ecoswim 2009
Data: 24 de outubro
Local: Piscina do Estádio do Pacaembu
Endereço: Pça. Charles Miller, Portão 23 – Pacaembu
Maiores informações: contato@ecoswim.com.br