Floriano Pesaro apresenta nove emendas à MP que retira recursos da cultura e dos esportes

“É hora de unirmos forças de todos os setores de nossa sociedade na busca de soluções definitivas. E certamente a solução se dará quando colocarmos a Cultura e a Educação na centralidade das políticas públicas, mas principalmente, quando cada brasileiro transformar esses dois pilares em suas causas, suas lutas, e suas mobilizações”.

Movido por essa determinação, o deputado federal Florinao Pesaro (PSDB/SP), membro Comissão Mista encarregada de analisar a Medida Provisória 841/2018 que canaliza recursos das loterias para o Fundo Nacional de Segurança Nacional, protocolou ontem nove emendas ao texto. O objetivo é restituir e garantir os recursos do Fundo Nacional de Cultura que foram redirecionados à segurança, além de reposicionar o papel do Ministério da Cultura frente ao tema da segurança pública. Para o deputado, uma medida que se propõe a combater a violência e promover a segurança não pode prescindir de ter na promoção da cultura um forte componente de sua estratégia.

Em pronunciamento na tribuna da Câmara, Pesaro destacou que “é essencial que o Congresso veja o cenário mais abrangente de nosso país e modifique esta MP”. Segundo o deputado, não resta dúvida de que a crise econômica e a fragilização da estrutura política ampliam as diferenças sociais e aprofundam as polarizações e radicalizações, produzindo ainda mais desigualdades e provocando o aumento significativo da violência que se espalha por todo o país. “Mas um país só se transforma verdadeiramente e combate suas desigualdades por meio da Educação e da Cultura. Isto sim é uma mudança de paradigma”, destaca Pesaro, justificando a necessidade premente de o Parlamento reajustar os termos da MP de forma a impedir que o desenvolvimento social seja ainda mais penalizado por medidas contingenciais.

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Floriano dá parecer favorável à exigência de leitura na educação básica

Compromisso com a formação de leitores recebe voto favorável do relator deputado Floriano Pesaro

O objetivo é garantir que a universalização da educação
seja acompanhada de uma efetiva formação que aprimore o aprendizado

O Deputado Federal Florinao Pesaro (PSDB/SP) votou favoravelmente ao Projeto de Lei nº 9.575, de 2018, altera a Lei de Diretrizes e Bases da educação ao fixar o compromisso da educação básica com a formação do leitor e o estímulo à leitura. Em seu voto como relator, Pesaro destaca que o Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf), pesquisa desenvolvida desde 2001 pela Ação Educativa, organização não governamental, e pelo Instituto Paulo Montenegro, órgão ligado ao Instituto Brasileiro de Pesquisa e Opinião Pública (Ibope), apontou que, no período entre 2001 e 2012, apenas um em cada quatro brasileiros maiores de quinze anos dominava plenamente as habilidades de leitura. No “Estudo especial sobre alfabetismo e mundo do trabalho”, publicado em 2016, também pela Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro, o resultado é ainda mais estarrecedor: apenas 8% das pessoas com ocupação no mundo do trabalho são leitores proficientes.
O que o Inaf vem demonstrando a cada edição é que, se, por um lado, com a universalização do acesso à educação, a quantidade de analfabetos absolutos e de alfabetizados rudimentares vem diminuindo, a qualidade da alfabetização e da capacitação de leitores permanece precária. Em outras palavras, os brasileiros estão saindo da escola alfabetizados, mas sem aprender a ler plenamente.
A deficiência no ensino da habilidade de leitura – essencial para o progresso nos estudos e no trabalho, para o desenvolvimento pessoal do indivíduo e para o exercício pleno da cidadania – começa nos primeiros anos de escolaridade, quando a criança deveria ser bem alfabetizada.
A última Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), divulgada pelo Ministério da Educação (MEC), em 2017, com dados relativos a 2016, indica que mais da metade dos alunos do 3º ano do ensino fundamental têm nível insuficiente em provas de leitura e matemática. O baixo desempenho em leitura indica que os estudantes não apresentam habilidades essenciais como identificar a finalidade de um texto simples ou localizar uma informação explícita. Essa incapacidade, infelizmente, tem, em grande parte, atravessado toda a vida escolar e profissional do indivíduo.
A dificuldade em ensinar a ler com proficiência tem sido demonstrada pela escola brasileira não só nas pesquisas e avaliações oficiais do País quanto nas internacionais, como o PISA, programa de avaliação realizado pela Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE). Na edição de 2015, que avaliou setenta países, o Brasil foi o 59º em leitura. Ainda pior do que essa baixa posição no ranking é a constatação de que 51% dos alunos brasileiros ocupam posição inferior ao nível 2 de leitura, patamar que OCDE estabelece como mínimo necessário para que um indivíduo possa exercer sua cidadania.
Diante de tal quadro, é preciso concordar que o desenvolvimento das habilidades de leitura ao longo da formação básica dos nossos estudantes deve ser medida urgente a ser adotada para que os direitos e objetivos educacionais se efetivem e a educação básica cumpra seu papel com a qualidade e a eficácia necessárias.
“Julgamos, portanto, meritória e oportuna a proposta que ora analisamos – fixar, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, entre os deveres do Estado (art. 4º)”a alfabetização plena e a capacitação gradual para a leitura ao longo da educação básica como requisitos indispensáveis à efetivação dos direitos e objetivos de aprendizagem e ao desenvolvimento dos indivíduos”; e como objetivo precípuo da educação básica (art. 22)” a alfabetização plena e a formação de leitores, como requisitos essenciais para o cumprimento das finalidades desse nível de ensino”, destaca Pesaro e seu voto.
O projeto analisado contribuirá para a efetivação do atual Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. O Plano estabelece como Meta 5 “alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental”. A Meta 7 do mesmo PNE, por sua vez, prevê a ampliação da qualidade da educação básica em todas etapas e modalidades, estabelecendo, como uma das Estratégias (7.33), aprimorar a formação de leitores em consonância com as diretrizes do Plano Nacional do Livro e da Leitura.
Assim, explicitar na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a responsabilidade do Poder Público com a formação plena de leitores no âmbito da educação básica, num processo gradual e contínuo que percorra a vida do estudante desde a educação infantil até o ensino médio, é medida da maior relevância, tanto para orientar as políticas públicas e a atuação de gestores e educadores, quanto para permitir à população exigir seu direito primordial de aprender a ler com competência.

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Deputado Federal Floriano Pesaro (PSDB-SP)

Projeto de lei exige que edificações públicas tenham certificação de sustentabilidade

Deputado Federal Floriano Pesaro (PSDB/SP) pretende garantir
que os edifícios públicos respeitem o meio ambiente

O Brasil tem uma série de certificações de sustentabilidade para construções e edificações. Por isso não é possível que o governo federal não exija o respeito à legislação ambiental, bem como a adoção de standards internacionais de sustentabilidade em suas obras. Por esse motivo, o deputado federal Floriano Pesaro protocolou nesta quinta-feira, 14/6, na Câmara Federal, um projeto de lei – PL 10.428/18 – que exige que as construções de edifícios da administração direta e indireta tenham certificação de projeto sustentável e ambientalmente correto, desde a fase de projeto básico até o projeto executivo, em todos os seus detalhes.

Na verdade, o compromisso do poder público com a defesa e preservação do meio ambiente é um princípio constitucional impositivo, ou seja, a Constituição Federal obriga os governos Federal, Estadual e Municipal cuidar da questão. “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”, diz o art. 255.

Ao exigir certificações ambiental e de sustentabilidade para as edificações públicas, o projeto de lei pretende garantir não apenas que a Constituição que seja respeitada, mas principalmente que toda a cadeia construtiva seja adequada aos padrões nacionais e internacionais de responsabilidade ambiental. Desde a compra de materiais certificados – madeiras, por exemplo – até detalhes de projeto executivo que incluam tecnologias construtivas e de equipamentos que permitam economia de água e energia, melhor iluminação e circulação de ar, entre outros. “Dessa forma teremos imóveis públicos que respeitem não apenas o desenho universal, mas também o meio ambiente”, destaca Floriano Pesaro. Para isso, o projeto determina que a exigência das certificações constem desde o edital de licitação para os projetos de construção.

A certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) do Green Building Council – USGBC, utilizada em mais de 160 países e reconhecida como a mais importante no mundo, é apontada na justificativa do projeto de lei como standard a ser adotado para os projetos de edifícios públicos. Estudos do GBC mostram que, em edifícios verdes, a produtividade dos funcionários aumenta, pacientes (em hospitais) se recuperam melhor, desempenho dos alunos (em escolas) cresce; aumenta a satisfação e o bem estar de trabalhadores e usuários.

Além disso, as construções sustentáveis que utilizam materiais e tecnologias de baixo impacto ambiental levam ao uso racional e redução da extração dos recursos naturais, diminuição do consumo de água e energia; e redução tratamento e reuso dos resíduos da construção e operação.

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Maysa S. Penna
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Floriano defende licença para avós de bebês que não têm pai


05.jun.2018 (terça-feira) – 21h21
atualizado: 05.jun.2018 (terça-feira) – 21h36

“A Câmara aprovou nesta 3ª feira (5.jun.2018) o projeto que concede licença de 5 dias para avós nos casos em que o pai da criança não for declarado na certidão de nascimento. A proposta segue para o Senado.

O período da licença é semelhante à licença paternidade. Valerá para o avô ou avó da criança. Pela lei, a mãe da criança tem 180 dias de afastamento do trabalho.

O texto também estabelece que a mulher que doar leite durante a licença maternidade também terá licença de 1 dia por mês.

Deputados também aprovaram o projeto que proíbe em todas as hipóteses o casamento para menores de 16 anos. Atualmente, mulheres com idade inferior a 16 anos podem se casar no caso de gravidez. A proposta aprovada na Câmara precisa também passar pelo Senado.

Os projetos são considerados secundários dentro da pauta do governo. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), optou por não colocar propostas prioritárias como a que regulamenta a duplicata eletrônica ou a que amplia o cadastro positivo de crédito. Os motivos foram o baixo quórum da Casa e a falta de acordo sobre os textos.”

Reprodução. PODER 360. 06 de junho de 2018. https://www.poder360.com.br/congresso/camara-aprova-licenca-para-avos-de-crianca-sem-registro-de-pai/

Deputado Floriano Pesaro adere ao Termo de Compromisso da Aliança Nacional LGBTI+

O deputado federal Floriano Pesaro (PSDB/SP) aderiu ao termo de compromisso com a Aliança Nacional LGBTI+, organização social pluripartidária de promoção dos direitos humanos e cidadania da população LGBTI+, a Aliança tem afiliados em todo o País.

Em novembro de 2017 foi construída uma Plataforma com as pautas mais relevantes para o segmento e um Termo de Compromisso para que candidatos a cargos legislativos e executivos manifestem seu compromisso com a Pauta da aliança.

Historicamente comprometido com a construção de uma sociedade inclusiva em toda extensão de sua diversidade, o deputado Floriano Pesaro, que sempre foi amigo da comunidade LGBTI+, é o primeiro pré-candidato a deputado federal do PSDB a assinar o Termo de Compromisso.

Entre as prioridades da Plataforma para o Legislativo está a aprovação do marco legal que proteja as pessoas LGBTI+ e puna criminalmente as discriminações, discursos de ódio e violências (físicas, verbais, simbólicas e institucionais) com base na orientação sexual e/ou identidade de gênero.

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Deputado Federal Floriano Pesaro (PSDB-SP)
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Floriano Pesaro defende creches e pré-escolas obrigatórias em zona rural

Floriano Pesaro defende creches e pré-escolas obrigatórias em zona rural

 

Se depender do voto do relator Floriano Pesaro (Deputado Federal PSDB-SP) na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, os municípios de todo o País deverão oferecer educação infantil em creches e pré-escolas tanto nas zonas urbanas quanto nas rurais. Pesaro é relator do Projeto de Lei nº 8.618/17, que altera o Artigo 11 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), com o objetivo de melhorar o atendimento das crianças das zonas rurais.

 

Floriano Pesaro apresentou seu voto na Comissão nesta terça-feira (29/5), recomendando que o projeto seja aprovado pela Casa. O próximo passo agora é a votação do projeto pelos membros da Comissão e depois, caso aprovado, segue para a votação do Plenário da Câmara.  De acordo com a justificativa do projeto, apenas 6,83% das crianças da zona rural do Brasil têm acesso a creches (dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD). “Esse é o meio proposto para obrigar os poderes públicos municipais a resolver a flagrante desigualdade de acesso à educação infantil nas zonas rurais em comparação com as urbanas”, afirma Pesaro, em seu voto.

 

Segundo o deputado, a iniciativa tem relevância inquestionável do ponto de vista educacional, já que trata de um período de fundamental importância no desenvolvimento das crianças. “Sem uma base de formação e educação especializada e de qualidade, nossas crianças ficam prejudicadas em sua capacidade de aprendizado nas etapas seguintes”, afirma Pesaro.

 

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Floriano participa da criação de Comissão Especial para garantia de recursos para Assistência Social

A Câmara dos Deputados instalou na última terça-feira, 22 de maio, uma Comissão Especial para analisar e dar encaminhamento à PEC 383/2017, que propõe a vinculação de um mínimo de 1% da receita líquida da União para o SUAS – Sistema Unificado de Assistência Social. O deputado federal Floriano Pesaro (PSDB-SP), indicado para uma das vice-presidências da Comissão, considera a instalação desta Comissão Especial um grande avanço, uma vez que, em números de hoje, isso significa repassar diretamente à assistência social recursos de aproximadamente R$ 7 bilhões, mais do obro do que é destinado para a Assistência atualmente no Orçamento da União.

 

Foto: PSDB na Câmara

Texto: Assessoria de Imprensa

Deputado Federal Floriano Pesaro (PSDB-SP)

Dia Internacional de Luta Contra a LGBTIfobia

 

Hoje, 17 de maio, celebra-se o Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia, a Bifobia e Transfobia. Hoje é dia de provocar toda a sociedade a refletir sobre a discriminação contra os homossexuais, transexuais e transgêneros. Sobre a urgência de se combater o ódio e a repulsa, para que possamos construir uma sociedade realmente justa e fraterna.

A luta contra a LGBTIfobia é de toda a sociedade, é uma luta que se insere no contexto mais amplo do respeito aos Direitos Humanos.

No Brasil, a homossexualidade não é tratada como crime desde 1830, muito antes de países desenvolvidos, como a Inglaterra, por exemplo. Mas foi somente no dia 4 de junho de 2010, por decreto presidencial, que se instituiu aqui o Dia Nacional de Combate à Homofobia.

Nos últimos anos, temos conquistado importantes vitórias na luta contra a homofobia, lesbofobia, bifobia e transfobia, como a legalização do uso do nome social e leis estaduais que punem administrativamente a prática homofóbica, como a Lei 10.948 do Estado de São Paulo, sancionada pelo Governador Geraldo Alckmin.

Desde a primeira Parada do Orgulho LGBTI em 1997, na Avenida Paulista, em São Paulo, dezenas de cidades espalhadas por todo o País realizam suas paradas, marcando momentos importantes de mobilização, reivindicação e luta contra o preconceito. Neste ano, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, marcada para o dia 3 de junho, será precedida da exposição Com muito Orgulho, no Museu da Diversidade Sexual, que será inaugurada no próximo dia 25 de maio. Expor-se, ter orgulho, conquistar autoestima tem sido determinante para que toda população LGBTI conquiste a liberdade de exercer sua identidade e construa sua felicidade sem medo e sem restrições.

No entanto, o preconceito ainda é grande e violento. Os números não mentem. Segundo levantamento realizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), em 2017 ocorreram no Brasil 387 assassinatos e 58 suicídios, o maior número de mortes relacionadas à LGBTIfobia já registrado desde que o monitoramento começou a ser feito, há 38 anos. E o pior é que a maioria desses crimes fica sem punição, uma vez que menos de 25% dos agressores chegam a ser identificados.

Ainda hoje, no Brasil, basta o indivíduo ser LGBTI para que a violência recaia sobre ele com mais força e o torne mais propenso a fazer parte dessa triste estatística. A violência contra LGBTIs e a discriminação nos mais diversos âmbitos são indícios de atraso da nossa sociedade.

Relatório da organização internacional Human Rights sobre a violação de Direitos Humanos no Brasil destaca que, somente no primeiro semestre de 2017, a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos recebeu 725 denúncias de violência, discriminação e outros abusos contra a população LGBTI. Mas sabemos que, como acontece em todos os grupos sociais vulneráveis, o medo e a intimidação ainda escondem a maior parte das ocorrências, que nunca chegam a ser delatadas. De acordo com as agências internacionais de Direitos Humanos, a homofobia mata mais no Brasil do que nos 13 países do Oriente e da África onde existe a pena de morte para os LGBTIs.

Existe ainda muito a ser feito. A maior e mais difícil mudança de todas é a cultural. Aquela que começa a ser trabalhada ainda na infância, por meio de uma educação construída sobre uma base de valores humanísticos de inclusão, igualdade, respeito e fraternidade. Essa é uma transformação de longo prazo.

Enquanto isso, é absolutamente necessária a mobilização de toda sociedade em torno da luta contra a LGBTIfobia, discutindo a questão, refletindo, dando exemplos, conquistando espaços de liberdade para a expressão individual, dentro e fora da família e das comunidades. Porque as ameaças de retrocessos são reais e muito presentes. Como o polêmico projeto arquivado em 2013 que pretendia suprimir uma resolução do Conselho Federal de Psicologia de não considerar a homossexualidade um transtorno. Aliás, o Conselho Federal de Psicologia considera a homofobia, e não a homossexualidade, um transtorno sério, principalmente quando envolve medo, repulsa, violência e empobrecimento da vida social.

Precisamos de políticas públicas de oferta de apoio e assistência aos LGBTIs; de combate ao ódio e ao preconceito; de eliminação do estigma que pesa sobre as pessoas travestis e transgênero, que sofrem duro e isolador preconceito na fase escolar, dificuldades em se inserir no mercado de trabalho e que ainda precisam se declarar “doentes” para receberem tratamento médico adequado à sua condição.

Enquanto Secretário Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social da capital paulista, inaugurei o primeiro Centro de Cidadania LGBTI, um espaço público gerenciado por entidade especializada no tema, que faz atendimento e aconselhamento psicológico, jurídico e social para pessoas LGBTI em situação de vulnerabilidade. Hoje, São Paulo conta com um em cada zona da capital.

Ainda vereador da capital paulista, atuei para impedir a sanção do famigerado Dia do Orgulho Hétero, que agrava simbolicamente o preconceito vivido pela população LGBTI, já que não há socialmente estigmas sobre quem é heterossexual; estabeleci, por meio de projeto de lei, o Dia Municipal de Combate à Homofobia e protocolei as diretrizes para a Política Municipal de Direitos LGBTI e Enfrentamento à Homofobia.

Ainda há muito o que se fazer em termos de política pública para garantir os direitos da população LGBTI, enquanto construímos bases sociais e normativas para termos uma cultura de paz no nosso País.

Não é possível falar em inclusão social sem estabelecer a aceitação das diferenças, TODAS as diferenças, quaisquer que sejam. Não existe justiça e inclusão social enquanto um grupo, por menor que seja, for tratado com rejeição ou estranheza. O combate à LGBTfobia é obrigação de todos aqueles que tenham por princípio o respeito ao próximo e aos Direitos Humanos. É obrigação de todos impedir que o ódio e o preconceito continuem a destruir famílias, futuros e vidas.

Floriano Pesaro