Vereadores se dizem contrários ao fim do rodízio em São Paulo | ![]() |
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Um dia após a Câmara Municipal aprovar o fim do rodízio de carros em São Paulo, o tema foi debatido por vereadores durante sessão plenária nesta quinta-feira (29/5). O Projeto de Lei (PL) 15/2006, do vereador Adilson Amadeu (PTB), passou na Casa durante uma votação simbólica nesta quarta-feira.
RenattodSousa / CMSP
O vereador Alfredinho, líder da bancada do PT, admitiu que houve uma falha ao aprovar o projeto. “Aconteceu uma desatenção. Ninguém esperava que um projeto sem consenso, polêmico como este, estivesse na pauta para ser votado. Acho que a casa tem que assumir que foi uma falha. Não tem problema nenhum assumir que errou”. Após a votação, o vereador manifestou voto contrário ao PL. “Quando percebi, fui até lá e declarei voto contrário da bancada do PT, mas aí já era tarde. Para que isso acontecesse [o projeto ser rejeitado], alguém teria que ter pedido votação nominal”. Para o líder do PSDB, vereador Floriano Pesaro, o pedido de votação nominal para o projeto deveria ter partido do líder do governo, Arselino Tatto (PT). “É difícil [para o PSDB] pedir votação nominal já que o líder do governo, com a presença do autor e de outros líderes, não se manifestou em relação ao projeto. Então, coube à bancada do PSDB se manifestar contrária ao projeto”.
Na tarde desta quarta-feira, o presidente da Câmara, José Américo (PT), afirmou que a partir de agora vai pedir voto nominal para todo projeto “polêmico” que tramitar na Casa.
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