Os 30 Anos de Nossa Constituição

Em meio a tantas disputas polarizadas e debates acalorados nestes últimos tempos, há poucos consensos em nosso país. Diante de seu aniversário de trinta anos, celebrado nesta terça-feira, a Constituição de 1988 se consolida como o maior deles, a pavimentar nosso caminho para uma sociedade mais justa e desenvolvida.

O caminho para alcançar a Carta Constitucional de 1988 não foi fácil e nem livre de acidentes ao longo do caminho. Em um processo que se inicia com abertura democrática e as grandiosas manifestações pelas Diretas, tivemos alguns retrocessos, tanto orquestrados pelo agonizante regime como a derrota da Emenda Dante de Oliveira, como aqueles frutos do triste acaso, a exemplo do passamento do presidente Tancredo Neves, antes de ser empossado na qualidade de primeiro presidente civil depois dos chamados anos de chumbo.

Para além da inspiração do próprio Tancredo, a contribuição de homens valorosos como Ulysses Guimarães, André Franco Montoro, Mario Covas e Fernando Henrique Cardoso foi fundamental para que a nova Carta Constitucional – alcunhada por Ulysses de “Constituição Cidadã” – resultasse na melhor solução de compromisso entre o “centrão” conservador e as posições de centro-esquerda dos chamados “autênticos”, além de uma minoria bastante ruidosa de esquerda, embalada em utopias pré-queda do Muro de Berlim.

Nesse sentido, cabe destacar seus avanços no que diz respeito aos direitos de cidadania – civis, políticos e sociais – e, principalmente, no tocante à construção do regime democrático mais longevo que nosso país já atravessou, consagrado por oito eleições gerais e outras oito eleições municipais desde então, que, concordemos ou não com os resultados, sabemos serem a clara expressão da vontade popular nos diversos momentos em que ocorreram.

Além disso, fruto desses mesmos processos eleitorais, originaram-se políticas públicas que foram responsáveis por importantes avanços que, se não determinaram um Estado de Bem-Estar pleno, ao menos deram melhores condições de vida aos brasileiros que em qualquer outro período de nossa História. Foi sob sua égide que os grupos mais vulneráveis da sociedade puderam obter direitos outrora impensados, os quais hoje dificilmente serão revisados, devido à mobilização da sociedade civil organizada, consciente de tais avanços e de seu poder ante qualquer tipo de ameaça autoritária.

É preciso ter em mente, contudo, que, se a Constituição de 1988 nos trouxe tantos benefícios, também trazia a consciência de que precisava – e ainda precisa – de reformas profundas, dado um certo aspecto datado de alguns de seus artigos, sobretudo no que tange à área econômica. A despeito disso, tais reformas não podem, de maneira alguma, servir como escusas para sua desfiguração, orientada por objetivos autoritários, conforme as palavras do já citado Ulysses Guimarães, então presidente da Assembleia Nacional Constituinte, por ocasião da promulgação da Carta:

“A Constituição certamente não é perfeita. Ela própria o confessa ao admitir a reforma. Quanto a ela, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca. Traidor da Constituição é traidor da Pátria. Conhecemos o caminho maldito. Rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento, garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio e o cemitério.”

Com essas fortes e marcantes palavras, concluímos, esperando e trabalhando para que os próximos 30 anos nos levem ainda mais próximos dos objetivos de igualdade de oportunidades e liberdade de possibilidades consagrados na Carta, pois se o Brasil não for para todos, não será para ninguém.

Floriano Pesaro

Deputado Federal (PSDB-SP)

Floriano assume relatoria de PL que prevê recursos para Santas Casas

O Deputado Federal Floriano Pesaro assumiu, nesta semana, a relatoria do Projeto de Lei 10479/2018 de autoria do Deputado Victório Galli (PSL/MT) que autoriza os municípios a destinarem recursos provenientes de emendas parlamentares de custeio para o funcionamento e compra de insumos para hospitais e santas casas filantrópicas.

“Essa é uma medida de imensa importância no contexto nacional de rerranjo do financiamento das santas casas, haja vista a importância dessas instituições para o atendimento da população e a insuficiência financeira que vivem”, disse o Deputado Floriano Pesaro.

O Projeto de Lei, após a apresentação do relatório do Deputado Floriano Pesaro, deve seguir em apreciação regimental na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.

Assessoria de Imprensa

Deputado Federal Floriano Pesaro (PSDB-SP)

Os Caminhos da Assistência Social no Brasil

Os Caminhos da Assistência Social no Brasil

*Floriano Pesaro

Diante do encerramento das eleições gerais brasileiras, precisamos olhar para os próximos anos com uma dupla preocupação: preservar aquilo que já foi conquistado e avançar ainda mais naquilo que podemos conquistar em termos de políticas públicas que ampliem o bem-estar de nossa população. Indubitavelmente, uma das áreas mais importantes para avaliarmos é a Assistência Social.

Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que Assistência Social não se confunde com assistencialismo ou clientelismo, mas é justamente o seu antídoto, na medida em que cria políticas públicas com critérios e regras claras, a fim de evitar o favorecimento ou o direcionamento de benesses com vistas a objetivos políticos espúrios como a “compra” de apoio em determinadas regiões mais carentes.

Nesse sentido, o fortalecimento de uma política séria de Assistência Social diz respeito a todos os que prezam um Estado eficiente e verdadeiramente democrático, com base no universalismo dos procedimentos. Assim sendo, as conquistas consolidadas a partir da Constituição de 1988, e mais notadamente nos anos recentes a partir da exitosa gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso, merecem ser recuperadas e preservadas, sob pena de perdermos os avanços já conquistados no tocante à proteção de nossa população mais carente.

  O Sistema Único de Assistência Social (SUAS), responsável por organizar as políticas públicas nesta área, precisa ser fortalecido e a participação junto a ele precisa ser fomentada nos três níveis federados – municípios, estados e União – a fim de estabelecer uma gestão compartilhada entre o poder público e a sociedade civil organizada, conforme os mais avançados modelos de gestão pública. Dessa maneira, o novo governo precisa dotar os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e os Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de recursos e infraestrutura adequados, a fim de permitir que ambos desempenhem seu papel essencial, respectivamente, na Proteção Social Básica e na Proteção Social Especial.

Cabe lembrar que enquanto a Proteção Social Básica atua com um caráter preventivo, criando uma rede de proteção social para evitar que os grupos mais vulneráveis incorram em situações de risco, a Proteção Social Especial já opera com a lógica daqueles que já se encontram em situação de risco pessoal e social, seja por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, situação de rua, trabalho infantil, entre outras.

Dada a importância deste sistema para garantir e preservar direitos desses grupos vulneráveis, cumpre observar que a Assistência Social não é uma área coringa onde todas as carências e problemas dos cidadãos devem encontrar resolução, mas certamente constitui um polo de convergência no qual áreas essenciais do estado como educação, saúde e segurança pública encontram uma importante interface. Como imaginar o sucesso dessas políticas públicas em uma sociedade com altos índices de vulnerabilidade social?

Para tanto, um patamar mínimo de recursos para esta área precisa estar garantido no orçamento, a fim de que mesmo em contextos de grave crise econômica e social – ou melhor, precisamente nestes momentos – as políticas de Assistência Social estejam livres de congelamento ou contingenciamento, evitando o risco de paralisia ou até mesmo de retrocesso na atenção aos mais necessitados.

Afinal, a Assistência Social merece um papel de destaque nas ações de todos os mandatários que desejem um país mais próspero e menos desigual, que não deixe ninguém para trás, nas lições preciosas de Ruth Cardoso e Vilmar Faria, pois o desenvolvimento social é a base de qualquer nação que se pretenda autônoma e bem-sucedida aos olhos do mundo, pois se o Brasil não for para todos, não será para ninguém.  

Floriano Pesaro

Deputado Federal

  

O Ocaso da Política Tradicional

O Ocaso da Política Tradicional

A última eleição veio para nos mostrar uma quebra total no espectro político tradicional. Numa análise retrospectiva, as ruas já nos davam sinais do problema. As passeatas de 2013, que viraram notícia no mundo todo, já traziam um alerta do cansaço do brasileiro com os políticos e com a política local.

A lama da corrupção que o PT protagonizou, a falta de posicionamento do PSDB para se tornar uma oposição decisiva e o fisiologismo histórico do MDB estavam minando as esperanças do povo.

Já nas eleições de 2014 e na campanha do impeachment, os brasileiros foram polarizando e decidiram lidar com a política de um modo inédito.

Cada um se posicionava de forma emocional e quase irracional, escolhendo heróis ou vilões.
Resolveram desprezar argumentos, biografias, capacidades e ética.

O debate de ideias desapareceu e as interações nas redes sociais foram se caracterizando pelo ódio mútuo e pelas Fake News.

Aliás, a TV perdeu seu protagonismo com o horário político e os debates, mostrando sua falência como mídia e demonstrando o alcance do mundo virtual.

Chegamos em 2018 com este quadro. O PT, através de Lula e de seu fantoche Fernando Haddad, ainda conseguiu manter sua posição de alternativa da esquerda, embora grandes estrelas do partido tenham sido escorraçadas pelos votos.

Do outro lado, um político intrinsicamente de extrema direita, Deputado Jair Bolsonaro, conseguiu criar um discurso muito, muito palatável para quem queria uma opção mais à direita.

Os dois lados foram sendo endeusados pelos eleitores e o país começou a mostrar uma rachadura nunca antes vista.

As discussões foram se transformando em ataques de raiva. Com exceção de pouquíssimas pessoas sensatas, o Facebook, o Instagram e outras formas de interação social foram sendo inundadas pelo ódio disseminado.

Foi assim que chegamos aqui. Um país dividido em dois lados tomados pela completa aversão do outro que não pensa igual.

Neste ambiente, partidos que não se posicionaram inabalavelmente como situação ou oposição acabaram se afundando. O maior exemplo desta debacle foi a perda importante de sua bancada nas casas legislativas. Os bolsões de eleitores frequentes esqueceram a lealdade e migraram para candidatos que se posicionavam em alguma destas vertentes. Grande parte de políticos decentes e ativos em suas comunidades foram penalizados pelos votos emocionais e não racionais. Ficou um sabor de ingratidão.

Enquanto escrevo aqui, ainda não sabemos o resultado do segundo turno, mas já podemos perceber a petrificação das posições.

Espero, espero mesmo que o Brasil possa encontrar um caminho de reconciliação e diálogo, recuperando a racionalidade, para podermos ultrapassar os enormes desafios que estão diante de nós.

Floriano Pesaro
Deputado Federal

 

Proposta que proíbe contingenciamento de recursos para crianças e adolescentes avança na Câmara

“A Câmara analisa projeto que proíbe o contingenciamento de recursos do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente em todos os níveis da federação (PL 10640/18). A proposta, do deputado Floriano Pesaro (PSDB-SP), acrescenta a previsão no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei 8069/90).

Pesaro explica que o fundo é o meio público pelo qual o cidadão pode contribuir, em dinheiro, com entidades que desenvolvem projetos nas mais diversas áreas: educação, saúde, cultura, esporte, lazer, capacitação profissional, etc.

“A iniciativa responde ao objetivo de garantir que os recursos do Fundo sejam utilizados para a garantia dos direitos da criança e do adolescente e que o recurso do Fundo não seja passível de qualquer contingenciamento ou reserva de contingência. Devemos construir alternativas para a qualificação do cuidado e apoio às famílias a fim de promover o desenvolvimento das crianças e, consequentemente, a redução das vulnerabilidades sociais do País”, afirma o parlamentar.

Tramitação
O projeto, que tramita conclusivamente, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.”

 

Fonte: Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Rachel Librelon

Comissão de Educação aprova formação de leitores recomendada pelo deputado Floriano Pesaro

A Comissão de Educação aprovou nesta quarta-feira, 10/7, o Projeto de Lei nº 9.575, de 2018, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da educação ao fixar o compromisso da educação básica com a formação do leitor e o estímulo à leitura. A decisão acompanha o voto do deputado Floriano Pesaro (PSDB/SP), relator do projeto, segundo quem “o desenvolvimento das habilidades de leitura ao longo da formação básica dos nossos estudantes deve ser medida urgente a ser adotada para que os direitos e objetivos educacionais se efetivem e a educação básica cumpra seu papel com a qualidade e a eficácia necessárias”. A matéria segue, agora, para a Comissão de Constituição e Justiça.

Em seu voto, o deputado Florinao Pesaro destaca que apenas um em cada quatro brasileiros maiores de quinze anos dominava plenamente as habilidades de leitura, segundo o Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf), pesquisa desenvolvida desde 2001 pela Ação Educativa, organização não governamental, e pelo Instituto Paulo Montenegro, órgão ligado ao Instituto Brasileiro de Pesquisa e Opinião Pública (Ibope). No “Estudo especial sobre alfabetismo e mundo do trabalho”, publicado em 2016, também pela Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro, o resultado é ainda mais estarrecedor: apenas 8% das pessoas com ocupação no mundo do trabalho são leitores proficientes. Em outras palavras, os brasileiros estão saindo da escola alfabetizados, mas não apresentam habilidades essenciais como identificar a finalidade de um texto simples ou localizar uma informação explícita. Essa incapacidade, infelizmente, tem atravessado toda a vida escolar e profissional do indivíduo.

As avaliações internacionais também registram essa deficiência grave da educação brasileira. Na edição de 2015 do PISA, programa de avaliação realizado pela Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil foi o 59º em leitura, entre setenta países analisados. Pior ainda é a constatação de que 51% dos alunos brasileiros ocupam posição inferior ao nível 2 de leitura, patamar que OCDE estabelece como mínimo necessário para que um indivíduo possa exercer sua cidadania.
O projeto aprovado contribuirá para o cumprimento da Meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE) — “alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental” – de da Meta 7, que prevê a ampliação da qualidade da educação básica em todas etapas e modalidades, estabelecendo, como uma das estratégias, aprimorar a formação de leitores em consonância com as diretrizes do Plano Nacional do Livro e da Leitura.

Assessoria de Imprensa

Deputado Federal Floriano Pesaro (PSDB-SP)

“PT mais uma vez politiza a justiça e dá um péssimo exemplo”, diz Floriano

A manobra de petistas para tentar soltar Luiz Inácio Lula da Silva no domingo demonstra que o PT busca politizar a justiça, colocando o ex-presidente como vítima. “É uma vergonha. O PT mais uma vez politiza a justiça de forma grave e dá um péssimo exemplo”, disse nesta segunda-feira (9) o deputado Floriano Pesaro (SP) ao analisar o caso.

O vai e vem começou no início da manhã de domingo, quando o desembargador de plantão no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Rogério Favreto, acatou recurso apresentado discretamente por parlamentares do PT reivindicando a soltura de Lula. Ocorre que o magistrado tem clara ligação com o PT. Foi escolhido em 2011 para o TRF-4 pela então presidente Dilma Rousseff. Foi filiado ao PT de 1991 a 2010 e ocupou cargos nas gestões de Lula, entre eles a Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, subordinado a José Dirceu, e, depois, a Dilma.

“O desembargador é um petista histórico”, criticou o deputado paulista. Segundo ele, ao conceder habeas corpus pela soltura de Lula, Rogério Favreto assumiu o risco de fazer um “papelão, algo muito feio e muito grave do ponto de vista institucional”.

Na opinião de Pesaro, o desembargador não tem preparo para ocupar o cargo. “Tudo estava combinado”, afirmou ele, lembrando que os deputados que pediram a soltura de Lula sabiam que ele iria assumir temporariamente como plantonista e agiram de má fé. “Agiram contra a Justiça e contra o Brasil. É gravíssimo!”, afirmou.

Lula está preso desde 7 de abril. Ou seja, há mais de 90 dias. O petista foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro a 12 anos e 1 mês de prisão no caso do tríplex do Guarujá (SP). Desde a prisão, a defesa do ex-presidente já apresentou 16 recursos ao tribunal federal e em Cortes superiores.

No domingo, depois de várias decisões conflitantes sobre o recurso dos deputados petistas, coube ao presidente do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores, colocar um ponto final na situação. Ele determinou o retorno do processo ao gabinete do desembargador João Pedro Gebran Neto, que é o relator da Lava Jato na Corte. Thompson Flores afirmou que o pedido de liberdade feito pelos parlamentares não trouxe nenhum fato novo.

(Reportagem: Ana Maria Mejia/ Foto: Alexssandro Loyola/ Áudio: Hélio Ricardo)

PSDB na Câmara

Pérsio Arida faz um alerta no Clube dos 500: “Brasil não pode errar”

Coordenador do programa econômico do pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), o economista Pérsio Arida foi o convidado da nona edição do Clube dos 500, realizada no dia 2 de julho. Iniciativa do deputado federal Floriano Pesaro (PSDB/SP) com o objetivo de se manter muito próximo das necessidades e anseios da população, o Clube dos 500 reúne, desde 2014, lideranças empresariais, partidárias e comunitárias, entre outros convidados, para debater os temas que mobilizam a sociedade.

Para uma plateia de mais de 200 pessoas, Pérsio Arida, um dos pais do Plano Real – que, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, tirou o Brasil do fundo do poço e recolocou o País na rota do crescimento — falou sobre as dificuldades que o próximo presidente terá para realizar essa hercúlea tarefa mais uma vez. Isso porque, segundo ele, as condições à época de FHC eram política e socialmente parecidas às de agora, mas a saúde financeira do Brasil, que se acreditava terrível, era bem melhor que a atual.

O economista ressaltou que, para o Brasil voltar a crescer a um ritmo de 4% ou 5%, é necessário equilibrar as contas públicas, por meio principalmente de corte de gastos e ajuste fiscal. O objetivo do programa de governo de Alckmin, segundo ele, é zerar em dois anos o atual déficit de 2,5% do PIB e transformá-lo em superávit de 2% no fim do quarto ano de mandato.

“O País não pode errar. Esta é uma eleição muito peculiar, não é uma eleição que vai suceder um governo que arrumou o país: é um momento de desemprego alto, crescimento baixo, cenário internacional pior. Neste momento, é muito importante saber escolher”, alertou Arida. Para fazer as reformas modernizadoras que o País precisa é necessário, em sua opinião, ter experiência e já ter realizado mudanças com êxito, com o fez Geraldo Alckmin em São Paulo. “Não se pode cogitar criar mais impostos, esse é o caminho errado de resolver a crise financeira do governo. A carga tributária do Brasil de FHC era 22%, hoje está em 33% e a despesa do governo, que era de 14% do PIB, agora é de 20%”. Isso demonstra, segundo Arida, que aumentar a arrecadação só faz permitir ao governo e ao Congresso gastar mais. A solução é cortar gastos. “Todos os candidatos falam em ajuste fiscal. A pergunta que eu faço é: quem já fez? Alckmin fez. A última coisa que a gente pode querer agora é alguém sem experiência”, alertou o economista.

Em sua apresentação, o deputado federal Floriano Pesaro lembrou que “no PSDB, todo mundo sabe que não existe plano econômico sem um viés social”. E esse viés social sempre esteve presente em todos os planos de governo de Geraldo Alckmin e do PSDB. “Este é um ano extremamente desafiador, sabemos de nossa responsabilidade. Nós somos reformistas, essa é uma marca do PSDB”, afirmou.

Segundo o deputado, o partido ajudou a mudar o Brasil e vai continuar a fazer isso. “Sem demagogia, sem facilidade. Não há uma solução milagrosa, não há uma solução autoritária, não há uma solução fora da política. Nós vamos juntos mudar o Brasil”, concluiu Pesaro.

Assessoria de Imprensa

Deputado Federal Floriano Pesaro (PSDB-SP)

Deputado Floriano Pesaro é designado relator oficial de projetos da área social

O deputado federal Floriano Pesaro foi designado relator oficial da Subcomissão de Assistência Social da Comissão de Seguridade Social e Família. A partir de agora, todos os projetos que tratam, da assistência social serão analisados por Pesaro, que recomendará sua aprovação, rejeição ou alteração. A indicação vem ao encontro da plataforma de trabalho do deputado Floriano Pesaro, que se dedica há mais de 20 anos à assistência social. Pesaro foi secretário municipal de Assistência Social de São Paulo entre 2005 e 2006 e secretário de Estado do Desenvolvimento Social de São Paulo entre 2015 a 2017.

Mais Informações
Maysa S. Penna
Assessoria de Imprensa
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