Posto de gasolina não combina com bebida alcoólica

Floriano Pesaro quer atingir o comércio em lojas de conveniência e lanchonetes
Postos de gasolina não são bares ou casas noturnas. São locais que deveriam se prestar, exclusivamente, ao abastecimento de combustível para veículos e comércio de itens de primeira necessidade, como alimentos e medicamentos. São locais em que o cidadão necessariamente vai dirigindo para abastecer. A bebida alcoólica não entra nesta conta.
Assim como também não cabe a este serviço a presença de aglomerações, em especial, dos numerosos grupos de jovens – sendo alguns menores de idade – promovendo poluição sonora e aumentado os índices de ruído na cidade. Esta realidade precisa mudar.
Para promover esta mudança, o vereador Floriano Pesaro apresentou o PL 371/2011 que proíbe a venda de bebida alcoólica em postos de gasolina, visando diminuir o número de acidentes e a poluição sonora gerada pelo uso indevido destes espaços.
“Apresentamos essa proposta como uma legislação que assegure os direitos da população, que diminua o alto índice de fatalidade no trânsito, os gastos públicos e os ruídos”, afirma Floriano.

Por que aprovar este projeto?

A realidade em números:
1,2 milhão de pessoas morre anualmente em conseqüência de acidentes de trânsito, segundo a Organização Mundial da Saúde. A maioria desses óbitos (90%) ocorre em países em desenvolvimento.
R$ 10 mil é o valor da multa que lanchonetes e lojas de conveniência em postos de gasolina podem chegar a pagar caso vendam bebida alcoólica.

52% dos brasileiros acima de 18 anos consomem bebidas alcoólicas. O principal ponto de encontro deles são as lojas de conveniência.