Câmara participa da Hora do Planeta; Floriano comenta ações de sustentabilidade da Casa


Na noite de 26 de março (sábado), entre as 20h30 e 21h30, a Câmara Municipal de São Paulo apagará suas luzes para mostrar a preocupação com o aquecimento global. Trata-se da Hora do Planeta, ato simbólico criado pela organização não-governamental WWF (World Wild Foundation), para que governos, empresas e a população protestem contra o aquecimento global, apagando as luzes de suas sedes e residências durante uma hora.

"O Parlamento paulistano tem a obrigação de estar na vanguarda em todas as questões de sustentabilidade. O compromisso com as futuras gerações nos obriga a fazer a hora e não esperar acontecer", explicou o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador José Police Neto. Segundo a WWF, em 2010, mais de um bilhão de pessoas espalhadas por 4.616 cidades, em 128 países, apagaram as luzes durante a Hora do Planeta.

Outras ações pela sustentabilidade
Anova Mesa Diretora, que assumiu o comando da maior casa legislativa municipal do país em janeiro de 2011, já demonstrou seu compromisso com a sustentabilidade. Em fevereiro, a Mesa publicou um Ato (1137/2011) que implementa o sistema de logística reversa no âmbito da Câmara, ou seja, nos editais de licitação e termos de contrato será incluído item que prevê a responsabilidade expressa das empresas para que façam a destinação final ambientalmente correta dos produtos (agrotóxicos; pilhas; baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos eletroeletrônicos e seus componentes) conforme determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

"Mais uma vez a Câmara Municipal de São Paulo marca posição pioneira e apresenta, através do ato nº 1137, saída inteligente, oportuna e responsável de garantir, dentro do sistema de logística reversa, a destinação ambientalmente correta de materiais que, descartados, se transformam em lixo eletrônico. A logística reversa está intimamente relacionada à questão ambiental, que deve ser debatida sob a ótica conceitual do Triple Bottom Line, o tripé da sustentabilidade: é a defesa de uma relação equilibrada entre os desenvolvimentos econômico, social e ambiental. Sem isso, São Paulo não se tornará uma cidade justa e ambientalmente sustentável", disse o vereador Floriano Pesaro,membro da Comissão Extraordinária Permanente de Meio Ambiente.

A sede do legislativo paulistano também passará por mudanças para tornar-se o primeiro prédio público verde da cidade e para isso vai tomar medidas para receber o certificado de sustentabilidade LEED (Leadership in Energy and Environmental Design).