Floriano visita a Coopermiti, para debater a destinação dos resíduos eletrônicos


Para onde vai o lixo eletrônico? Essa é uma pergunta que muitos não sabem responder. Todo e qualquer lixo eletrônico tem sim destinação certa para que não haja ainda mais a degradação do meio ambiente. O vereador Floriano Pesaro, que tem debatido o tema na Câmara Municipal, ressalta a extrema importância de as pessoas “se reeducarem eletronicamente”. Na última sexta (dia 18/02), ele visitou a 1ª Central de Triagem de Lixo Eletrônico da cidade de São Paulo, localizada na Barra Funda. Nomeada como Coopermiti, a cooperativa tem como principal objetivo trabalhar na redução de material eletrônico existente na cidade.

Durante a visita, o vereador e representantes da cooperativa discutiram metas para que a destinação final deste material seja feita da melhor forma possível para que possam retornar a cadeia produtiva. ”Há muitos aparelhos descartados que estão funcionando perfeitamente e podem ser reutilizados de diversas maneiras, inclusive com fins de inclusão social”, ressalta Floriano.

A central funciona desde março do ano passado e conta hoje com 20 cooperados. Possuem convênio com a Limpurb e todo o material coletado é destinado à reciclagem ou reaproveitados e doados para algumas instituições e empresas. Atualmente, a cooperativa possui um projeto-piloto na Lapa, com apoio da Secretaria de Educação e Subprefeitura da Lapa, na qual desenvolvem ações educativas sobre a importância do lixo eletrônico. São realizadas divulgações nas escolas da região e operações como o Cata-Bagulho, só que exclusivas para materiais eletrônicos.

Floriano é autor do projeto de lei PL 616/09, determinando que as empresas recolham seu lixo eletrônico, além de instituir normas, prazos e procedimentos para gerenciamento, coleta, reutilização, reciclagem e destinação final destes produtos. Obriga ainda as empresas a gerenciar os seus resíduos tecnológicos, através de um sistema de coleta apropriado, reciclagem e depósito final adequado ambientalmente. Este projeto de lei foi considerado pelo movimento LixoEletrônico.org como o melhor texto legal do país. “O Brasil já sente os efeitos da era da ‘sucata eletrônica’. Muitos eletrônicos descartados funcionam perfeitamente e podem ser reutilizados de várias maneiras, inclusive com fins de inclusão social, digital e de profissionalização”, ressalta Floriano.

São recolhidos na Coopermiti de 10 a 15 toneladas de lixo eletrônico por mês, mas a meta é de 80 toneladas, como explica os responsáveis pela cooperativa, Ricardo Maximo e Alex Pereira. “O intuito é reciclar e promover a reinclusão social dessas pessoas, além de gerar uma renda maior ao cooperado”, afirmaram.

Todos os projetos e ações promovidas pela Coopermiti podem ser encontrados no site http://www.coopermiti.com.br/

Veja fotos da visita de Floriano a Coopermiti.