Empregabilidade e Inclusão da pessoa com deficiência é tema de simpósio na Câmara Municipal de São Paulo


Discutir quais são os avanços e desafios para que pessoas com deficiência ou em sofrimento mental tenham acesso ao mercado de trabalho no Brasil hoje, foi o tema central do III Simpósio de Inclusão e Empregabilidade da Pessoa com Deficiência e I Simpósio de Inclusão e Empregabilidade da Pessoa em Sofrimento Mental, realizado nos dias 22, 23 e 24 de setembro na Câmara Municipal de São Paulo.
O evento, uma iniciativa do vereador Floriano Pesaro e do presidente da Câmara Municipal de São Paulo, José Police Neto, foi organizado em mesas temáticas. Cada assunto foi discutido de forma aprofundada sempre com o objetivo de facilitar o ingresso e ascensão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.
A mesa “Fundos: Uma necessidade” , mediada pelo vereador Floriano, contou com a participação dos especialistas Maria Bezerra Cutrim , da Fundação Seade ; João Santo, do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente – CMDCA / SP e Lincoln Tavares, da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. “Há uma precariedade de informações disponíveis sobre a inclusão nos âmbitos municipal, estadual e nacional. Se não existem dados exatos que retratem a realidade, faltam recursos e políticas adequadas", afirma Floriano Pesaro.
As cerca de 300 pessoas presentes nos três dias de evento participaram dos debates, assistiram palestras e vivenciaram experiências contadas por famílias e professores, que compartilharam maneiras e soluções de garantir a igualdade de direitos das pessoas com deficiência.
O simpósio contou ainda com a participação de especialistas e autoridades, entre eles, o Secretário da Saúde, Januário Montone; o Secretário da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marcos Belizário; Sonia Casarin, do Instituto Olga Kos; Roberta Galasso, da UNIFESP; Izabel Ghirard, da USP; Carlos Aparício Clemente, coordenador do Espaço da Cidadania; entre outros.
Todos contribuíram com experiências – práticas e teóricas – sobre maneiras e metodologias capazes de promover a identificação de competências que possibilitam ao deficiente atuar de forma plena dentro de sua limitação. “Foi uma ótima oportunidade para nos aprofundarmos nos temas e fomentar idéias para uma real inclusão. Infelizmente, ainda estamos diante de inúmeras histórias de preconceitos, equívocos e dúvidas em relação à capacidade da pessoa com deficiência, mas não deixaremos de avançar por isso”, finaliza Floriano.